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ANORGASMIA: COMO TRATAR E TER UMA VIDA SEXUAL SATISFATÓRIA

ANORGASMIA: COMO TRATAR E TER UMA VIDA SEXUAL SATISFATÓRIA

Entenda melhor o que é Anorgasmia, como tratar e ter uma vida sexual satisfatória e os tipos de classificação que essa disfunção apresenta. A relação entre Anorgasmia e mulheres além das principais causas. Como acontece o diagnóstico as principais formas de tratamento e como a Fisioterapia Pélvica pode ajudar você.

O que é Anorgasmia ?

A Anorgasmia é definida como a incapacidade em atingir o orgasmo, a mulher tem desejo, se excita, entretanto, não atinge o prazer máximo, podendo apresentar algumas classificações. O sexo feminino e masculino podem ser afetados pela Anorgasmia, no entanto, é muito mais difícil de acontecer nos homens. Hoje podemos afirmar de acordo com alguns estudos que essa condição afeta cerca de 30% das mulheres.

O orgasmo é o momento considerado como ápice do prazer, ele pode acontecer durante a relação sexual ou sozinha. Existe algumas alterações fisiológicas devido a uma descarga hormonal. Podemos afirmar que ele é uma experiência individual e única algumas mulheres precisam de muitos estímulos, como também pode ser necessário poucos estímulos para o orgasmo acontecer.

Quais são os principais sintomas da Anorgasmia ?

O principal sintoma da anorgasmia é justamente a ausência de orgasmo mesmo quando há estimulação sexual adequada, mas em alguns casos a mulher pode apresentar orgasmo retardado ou menos intenso. Nas mulheres pode ocorrer o surgimento de uma dor na região de baixo ventre, pode ocorrer um aumento da tensão dos músculos da vagina além de aversão a relação sexual.

Tipos de Anorgasmia

A anorgasmia pode ser classificada das seguintes maneiras:

  • Anorgasmia primária

Essa condição pode ser definida quando a pessoa nunca experimentou a sensação de orgasmo por meio da relação sexual ou masturbação. Em alguns casos as mulheres conseguem atingir até um certo nível de excitação e terem desejo, no entanto, o orgasmo não é atingido.

  • Anorgasmia secundária

Nesta condição o orgasmo já foi atingido em casos anteriores, e por motivos variados, deixou de ter ele de forma sistêmica. Devido a isso pode ser descrito como a perda da capacidade de ter orgasmos.

  • Anorgasmia aleatória

A anorgasmia aleatória é vista em mulheres que apresentam o orgasmo, mas não o suficiente para a satisfação sexual. Este caso é muito comum em mulheres que não conseguem relaxar.

  • Anorgasmia situacional

Ela ocorre em determinadas situações ou com determinado parceiro. Neste caso o orgasmo pode acontecer, no entanto, somente em algumas situações. Todos esses tipos de Anorgasmia afetam mais mulheres do que homens, e todas apresentam um resultado positivo com o tratamento que envolve uma equipe multidisciplinar.

Mulheres e Anorgasmia 

Alguns estudos realizados no mundo apontam que 40% das mulheres com idade entre 18 a 60 anos tem queixas sexuais, e dentre essas queixas, 24% descrevem anorgasmia. No Brasil um estudo realizado com 1.200 mulheres apontou que 50% relataram transtornos sexuais, e 20% dessas mulheres descreveram anorgasmia.

Existe uma diferença porcentual nos dados levantados, e embora isso ocorra podemos concluir que há uma prevalência de 25% da anorgasmia em mulheres. As mulheres são a maioria dos acometidos desse distúrbio. Embora essa condição atinja homens ela é mais rara de acontecer.

O que causa Anorgasmia?

É muito difícil estabelecer apenas uma única causa. As mulheres podem ter dificuldade em atingir o orgasmo por diferentes causas, e elas envolvem fatores físicos, emocionais ou psicológicos, sendo que as causas psicológicas são as mais presentes. Entre esses fatores temos:

  • Educação repressora e crenças culturais e religiosas;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Condições de saúde mental como depressão e ansiedade;
  • Uso de medicamentos;
  • Falta de desejo;
  • Medo da perda de autocontrole;
  • Doenças crônicas;
  • Endometriose;
  • Fraqueza dos músculos do assoalho pélvico;
  • Histórico de abuso sexual; e
  • Lesões cirúrgicas entre outras causas.

Esses fatores podem acontecer de forma isolada, o que é mais incomum, porque normalmente é a combinação de 2 ou mais fatores. A incapacidade de atingir o orgasmo pode levar ao sofrimento, o que pode ocasionar ainda mais difícil atingir o orgasmo no futuro.

Como acontece o diagnóstico de Anorgasmia?

Não existem exames laboratoriais para diagnosticar a Anorgasmia, podemos afirmar que o diagnóstico ocorre por meio da Anamnese. Quanto à avaliação e consequentemente ao diagnóstico da anorgasmia, tanto o médico ginecologista como o fisioterapeuta pélvico são profissionais de primeiro contato que irão buscar alternativas de tratamento, baseando-se nos sintomas relatados, geralmente durante uma entrevista clínica e as respostas podem direcionar as possíveis causas que levaram a disfunção.

Deve ser avaliado os seguintes pontos:

  • Como o problema é vivenciado pela mulher, o profissional deve observar se nunca houve a presença de orgasmo, se ele ocorre da forma tardia entre outras questões;
  • Experiências anteriores e atuais;
  • Histórico médico;
  • Uso de medicamentos;
  • Presença de conflito, desconfiança ou instabilidade na relação sexual;
  • Frequência e intensidade dos sintomas entre outros pontos.

Quais são os profissionais indicados para o tratamento da Anorgasmia?

O tratamento para a Anorgasmia, para tratar e ter uma vida sexual satisfatória, consiste principalmente em educação e intervenções psicossociais e multiprofissionais. Nenhum medicamento mostrou evidências convincentes de eficácia para o distúrbio em ensaios clínicos.

A Fisioterapia Pélvica e o Psicólogo são os profissionais de primeira linha dentro da equipe multidisciplinar para o tratamento.

Dentro da fisioterapia alguns recursos podem ser utilizados como a eletroestimulação no intuito de promover uma melhor atividade da musculatura do assoalho pélvico, exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico como por exemplo o pompoarismo que uma técnica muito utilizada que promove diversos benefícios entre eles a melhora do autoconhecimento, a masturbação dirigida com o auxílio ou não de vibradores, biofeedback que irá ajudar na melhora da percepção vaginal e da propriocepção dos músculos da região, cones vaginais entre outros recursos.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre Anorgasmia, como tratar e ter uma vida sexual satisfatória. Agende uma consulta com a Dra. Flávia pelo link abaixo ou pelo botão do Whatsapp ao lado.

 www.humanizehealth.com.br

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